top of page

Notícia

Decreto que regulamenta transporte por aplicativos será alterado

Em reunião, mediada pelo vereador Rafael de Angeli, reivindicações de motoristas foram motivos para mudanças


No fim da tarde de quinta-feira (9), o vereador Rafael de Angeli (PSDB) mediou reunião entre motoristas de aplicativos e Prefeitura. Após o decreto do Executivo, regulamentando o serviço na cidade, que convoca os motoristas a regularizarem o cadastro junto com o município, dúvidas e questionamentos surgiram. Conforme a determinação vigente, os profissionais precisam manter um registro na Prefeitura, com os documentos atualizados, usar selo de identificação, dirigir veículo a partir do ano de 2010, pagar seguro em caso de acidentes, bem como, o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), no valor de cinco unidades fiscais do município (UFMs), que equivalem a R$ 276,50.

Ainda no início da reunião, o motorista André Roberto de Oliveira questionou o porquê da regulamentação. “Os ganhos dos motoristas não são altos, pois já pagamos taxa à plataforma. Não é justo mais uma cobrança”, relatou. Durante a resposta, o prefeito Edinho Silva (PT) reiterou que o recurso recolhido pela empresa atualmente não fica no município, uma vez que sua sede é em Barueri, São Paulo. “Qualquer atividade comercial que surja no município tem que ter regulamentação. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o prefeito não pode fazer renúncia de receita. Por isso, é preciso regulamentar. O problema é que o recurso que vocês estão pagando está indo para Barueri e não para Araraquara.


O que nós sugerimos é que a empresa venha até nós para regulamentarmos juntos”. Angeli, autor da lei que possibilitou a vinda do transporte por aplicativo para a cidade, lembrou que vem tentando contato com a empresa, porém, sem sucesso. Nesse sentido, o vereador propôs que outros pontos do decreto fossem discutidos. “Entendemos que a empresa precisa vir regularizar e que o município precisa regulamentar o transporte, mas, há questões que podem ser alteradas de modo a melhorar a rotina de quem desempenha um papel fundamental para o transporte na nossa cidade”, justificou. Após o diálogo, algumas mudanças foram propostas pelo prefeito e pelo Coordenador de Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro.


O seguro deixará de ser obrigatório, uma vez que a própria plataforma se responsabiliza pelos acidentes durante as viagens; o ano do veículo passará de oito para dez anos de sua data de fabricação (conforme exigido pela empresa); o selo de identificação poderá ser removido, caso o motorista desempenhe outras atividades; os motoristas terão tolerância de cinco minutos para embarque e desembarque dos passageiros em pontos onde é proibido parar. Por fim, ainda ficou definida a criação de plataforma específica para transporte por aplicativo no Terminal Rodoviário de Araraquara. Para Carolina Victorino, representante da categoria, foi uma primeira vitória. “Precisamos valorizar os motoristas, pois, a maior beneficiada com a vinda do Uber foi a própria cidade. Empregos foram gerados, a economia foi movimentada”. A expectativa é de que, em breve, nova reunião seja marcada. Também participaram da reunião o vice-prefeito e secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Econômico, Damiano Neto (Progressistas), o chefe de gabinete, Alan Silva, e o secretário de Justiça e de Cidadania, Vinicius Manaia Nunes.  


Confira as fotos aqui.

bottom of page