USF do Parque São Paulo precisa de reforma e mais funcionários
- Lucas Feltrin
- 24 de mar.
- 2 min de leitura
Vereadores se reuniram com secretário municipal para discutir essa e outras demandas da saúde.

Na quinta-feira (20), o presidente da Câmara Municipal, Rafael de Angeli, e demais vereadores se reuniram, no Plenário da Casa de Leis, com o secretário municipal de Saúde, Abelardo Ferrarezi de Andrade, para sanarem dúvidas sobre problemas na Unidade de Saúde da Família do Parque Residencial São Paulo "Gustavo de Moraes Jr" e outras demandas da pasta.
De acordo com os parlamentares, funcionários e usuários reclamam de estrutura precária na unidade e de falta de profissionais da saúde para atender o alto número de famílias que utilizam os serviços do local. O subsecretário de Atenção Básica, Vagner Aparecido Prates, também participou da reunião e informou que a USF não passa por reforma há pelo menos 15 anos, mas no momento a Prefeitura ainda não tem recursos para realizar a obra.

Os gestores afirmaram que tentarão financiamento pelo Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB), um sistema informatizado do Ministério da Saúde, que permite cadastrar propostas, analisar projetos e acompanhar a execução de obras. Eles também apontaram que os recursos podem ser arrecadados por meio de emenda parlamentar.
Em relação à falta de funcionários, foi informado que realmente há a necessidade de criar mais uma equipe de profissionais da saúde completa para atender o grande número de usuários da região. Porém, no momento, não há espaço físico para a atuação desses novos funcionários. Assim, tais contratações só serão viáveis após a reforma.
Os parlamentares aproveitaram a reunião para solicitar mais informações sobre exames, cirurgias, contratos com a saúde e outras demandas da área.
Na avaliação de Angeli, "a situação da USF do Parque São Paulo é preocupante. Não podemos aceitar que uma unidade tão essencial para a comunidade permaneça sem reforma por tantos anos e com equipe insuficiente para atender a demanda. A saúde precisa ser prioridade, e seguiremos cobrando soluções concretas para garantir um atendimento digno à população. Se falta recurso, é necessário buscar alternativas viáveis, como financiamento federal e emendas parlamentares, para que essa reforma saia do papel o quanto antes".
21/3/2025
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