Solução para enchentes passa por obras estruturais na bacia de três rios que desaguam no local
Enchente, erosão, falta de grades de proteção. Esses problemas, que já causaram até mesmo a morte de uma cidadã, ocorrem na Avenida Maria Antônia Camargo de Oliveira (Via Expressa), no trecho próximo ao Terminal Rodoviário, durante o período de chuvas. Questionamentos a respeito desses problemas foram feitos pelo vereador Rafael de Angeli (PSDB), por meio de requerimento apresentado em Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araraquara e enviado à Prefeitura.
A resposta a este documento oficial retornou, apresentando ao parlamentar as condições em que se dão as ocorrências apontadas e quais são as soluções possíveis. Segundo o documento, o problema ocorre devido ao transbordamento dos córregos responsáveis pela drenagem de três bacias: Paiva, Ouro e Servidão, durante os períodos de maior volume de chuva, que caem em outras regiões da cidade e acabam levando as águas até o local, causando as situações relatadas.
A solução, segundo aponta a Prefeitura, é a contenção das águas pluviais em cada bacia geradora, com a construção de piscinões, lagoas de detenção e trincheiras de infiltração, controlando a vazão das águas para os leitos dos córregos. Contudo, continua o ofício de resposta, essas ações, além de demandarem longo período, requerem grandes investimentos, não disponíveis no momento. A Prefeitura tenta viabilizá-los por meio de recursos dos governos estadual e federal.
Angeli havia indicado, ainda, que a colocação de gradil no local proporcionaria mais proteção, tanto para as pessoas, bem como para os veículos. Em que pese a resposta da Prefeitura ser de concordância com o apontamento do vereador, ainda assim manifesta que não geraria benefício no tocante à segurança no caso de transbordamentos. Para o vereador, “a falta de segurança é um dos pontos cruciais no trecho apontado na Via Expressa. Fizemos até reportagens no local para mostrar o perigo de quem passa ou vive naquela região.
Sobre as enchentes, precisamos pensar que a cidade vem crescendo desproporcionalmente a cada dia. O volume de água despejado nestas bacias é gigante e só aumenta, causando estes transtornos. Além da busca de recursos estaduais e federais, a execução da obra precisa ser colocada no orçamento do Executivo, pois como se encontra, não haverá futuro que aguente”.
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