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Prometidas, mas não iniciadas: obras do Orçamento Participativo, desde 2017, viram alvo de nova fiscalização

  • Foto do escritor: Lucas Feltrin
    Lucas Feltrin
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura

Vereador Rafael de Angeli também questiona se a Prefeitura pretende manter o OP ou outro modelo de participação popular.


Pessoas
Imagem: Prefeitura de Araraquara

Buscando mais transparência sobre políticas de participação popular e realização de obras públicas, o presidente da Câmara Municipal, vereador Rafael de Angeli, enviou à Prefeitura um Requerimento, solicitando esclarecimentos sobre as construções e reformas eleitas por meio do Orçamento Participativo (OP) e que ainda não foram iniciadas. Entre os exemplos citados, está a ampliação do Centro de Educação e Recreação (CER) "Eduardo Borges Coelho", no Jardim Morumbi, proposta aprovada pela população, mas que permanece sem execução.

 

No documento, o parlamentar cobra informações detalhadas sobre todas as obras eleitas no OP que continuam paralisadas, questionando se a atual administração pretende manter o compromisso público de realizá-las. Angeli também busca saber se há planejamento atualizado, com prazos e etapas definidos para essas intervenções, e se existem recursos financeiros reservados ou previstos no orçamento municipal para a sua execução.

 

O vereador ainda solicita que, em caso de reprogramação ou cancelamento de alguma obra, a Prefeitura informe os critérios adotados para essas decisões e como será feita a comunicação com os moradores das regiões afetadas. “A transparência nesse processo é fundamental, especialmente porque as propostas foram escolhidas diretamente pela população, que espera retorno e respeito às decisões tomadas no OP”, afirma o parlamentar.

 

Por fim, Angeli questiona se a atual gestão pretende manter o Orçamento Participativo como política pública permanente ou se há a intenção de substituí-lo por outro modelo de participação popular.

 

"Desde o início do nosso mandato, sempre tivemos muitas ressalvas quanto ao modelo do Orçamento Participativo adotado pela Prefeitura nas gestões anteriores, justamente porque faltava planejamento, execução e, principalmente, respeito com a população que participou. Infelizmente, sempre vimos muitas promessas feitas e poucas entregues. Nosso trabalho é fiscalizar, cobrar transparência e garantir que aquilo que foi escolhido pelas pessoas não acabe esquecido no papel e no tempo", afirma Rafael de Angeli.


4/8/2025

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